A realidade das escolas: ISI - English Language School

  • 35

Como prometemos há tempos, seguimos com nosso objetivo de mostrar ao futuro intercambista uma visão real e sem mercantilismos do que este realmente encontrará quando - e se decidir - chegar na cidade.

São informações vitais, das quais nenhuma agência de viagem deixará trasparecer ou sequer aventarão sob o risco de perderem o caminho de negociação já aberto com a possivel vítima cliente.

You're not welcome anymore - Brasileiros na Irlanda: personae non gratae.

  • 13

Com as sucessivas mudanças na situação dos estrangeiros oriundos de fora da EEUU - sendo a mais recente datada de maio de 2015 - que mudará novamente em Outubro próximo - afora os percalços comuns da vida de um Brasileiro em um País diverso ao seu, é pertinente concluir e preciso dizer a todos uma verdade que, embora dolorosa, precisa ser dita: O governo Irlandês não quer mais saber de Brasileiros em suas terras. Não somente a nós, Brasileiros, mas a todos aqueles não-europeus - excetuando-se Norte Americanos (e canadenses), Asiaticos (Coreanos e Japoneses) e Membros de Países Arabes que possuam situação financeira privilegiada.

É uma dura afirmativa, mas não devemos tapar o sol com a peneira. Nos ultimos anos nós Brasileiros nos mostramos um povo ao qual aos olhos do Governo não oferta nada de necessário à economia do País que justifique a relevância em termos de permissividade.

Durante a quebra de 2008 e os anos que o sucederam o Estado Irlandês precisava buscar meios de captar recursos financeiros vindos do exterior. Assim sendo viu no segmento de educação em língua inglesa um grande filão a ser explorado, trazendo precos competitivos e estimulando a vinda de estudantes estrangeiros e, junto com estes, os preciosos recursos financeiros que estes traziam e deixavam por aqui em forma de gastos.

Pague 12, leve 8.

  • 8
Daniela já não dorme fazem dias. Tudo começou um mês atras, quando decidiu adquirir um pacote com uma empresa de intercâmbio Brasileira. Com as mudanças oriundas de Março deste ano - que limitou o visto de estudante concedido pela Imigração de 12 meses para apenas 8 meses - Daniela, que embarca em Setembro para Cork descobriu o óbvio: Pagou por 12 meses de intercâmbio e efetivamente terá apenas 8.

As empresas dos vigaristas continuam a vender falácias para aqueles que, aguçados ainda mais ante a situação desastrosa que atravessa o Brasil - a marola econômica que virou a tsunami da corrupção -  abraçam a ideia de atravessar o oceano e passar - ao menos um tempo - longe disso tudo.

What goes around comes around

  • 4
Quando criamos este blog no comecinho de 2014 éramos três pessoas. Dois Brasileiros e uma Venezuelana que, após um bom tempo de residência em Dublin (uns de nós também tinhamos nos aventurado em outras cidades periféricas à capital) e depois de navegar bastante na internet chegamos a uma conclusão óbvia: A Dublin - e consequentemente a Irlanda - que era retratada em grupos de discussão e blogs não condizia com a realidade vivenciada por nós.

A pedido, voltamos.

  • 15
É de Graciliano Ramos a ideia de que escrever, embora seja uma tarefa rudimentar, exige cuidado e apreço. Em sua visão, deve o escritor pautar-se pelo estilo das lavadeiras de sua terra, as quais com cuidado e repetição lavavam as roupas de suas senhoras à beira do rio numa rotina a ser revista a fim de cada lavagem, para garantir a qualidade do produto limpo final.

Confessamos os três autores do Blog que deveriamos rever nossa participação no espaço virtual, visto porquê o que queriamos ao início era diverso do compreendido pela grande numerosa gama de leitores. Queriamos alertar, demonstrar diretamente que Dublin é diferente do paraíso vendido pelas agencias de turismo. Ao contrário ficou compreendido pela maioria que nosso ideal seria o de destruir sonhos. Nada mais longe da verdade do que isso.

Nos vimos então num dilema que envolvia a continuidade ou não do Blog. Este dilema, ainda não superado pelo menos aos poucos começa a desaguar numa continuidade - ainda que momentânea - desse espaço.

Os pedidos foram muitos. As solicitações de ajuda idem. Dessa forma, ao menos que provisóriamente vamos continuar blogando.

Abraços
Paulo, Emilia e Claudio
Editores.

As escolas e os Brasileiros: A malandragem nossa de cada dia

  • 11
A despeito da nossa visão ufanista cultivada ao longo de quase uma dezena de décadas, onde salientamos a ideia de que não exista outros povos mais afáveis, amorosos, divertidos e com otimismo quanto o Brasileiro seria, a realidade não pode passar mais ao largo dessa falsa premissa.

Quando o assunto é parametrizar qual a visão que o Irlandes tem do Brasileiro, respondo sem pestanejar e nem tergiversar: Sim, nos não somos bem vistos.

O Brasileiro é definitivamente um objeto de estudo raro e rico quando observado antropologicamente. Cultuamos a ideia de que precisamos levar vantagem em tudo - essa é uma premissa maior - a demérito daquele que ao contrário busque ser assertivo em seu modus operandi. Dizemos que o mundo é dos espertos e que é assim que o mundo gira. Deste comportamento que praticamos em tese é que podemos enxergar o por que de sermos muitas das vezes discriminados e classificados como não confiáveis.

A verdade sobre as escolas de Inglês em Dublin

  • 58
Grade parte dos Brasileiros - senão a sua totalidade - investem em programas de intercâmbio na crença de que a vivência em um ambiente diverso e a miscigenação de culturas, atrelada ao viver cotidiano de uma cidade de lingua inglesa alavancará seu processo de aprendizado.

De fato, a premissa é verdadeira. É vantajosa a alternativa de imergir por completo num universo estrangeiro, onde o dia a dia auxilia o estudante a paulatinamente absorver o ensino pela repetição forçada do uso da lingua que se dispõe a aprender. Neste prisma, a escola de idiomas exerce um papel fundamental, pois ela além de fornecer as ferramentas indispensáveis, fará o link entre o intercambista e o ambiente social novo, proporcionando pela interação cultural derivada da multiplicidade de nacionalidades em sala de aula.